Deutsche Tageszeitung - Trump ameaça processar o bilionário Soros e seu filho

Trump ameaça processar o bilionário Soros e seu filho


Trump ameaça processar o bilionário Soros e seu filho
Trump ameaça processar o bilionário Soros e seu filho / foto: © AFP/Arquivos

O presidente americano, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (27) que o bilionário liberal George Soros e seu filho deveriam enfrentar acusações criminais por, segundo ele, financiarem "protestos violentos" em todo o país.

Alterar tamanho do texto:

Trump não especificou o que motivou seu ataque contra Soros, mas sua mensagem chega em um momento em que seu governo realiza diversas investigações sobre indivíduos que considera inimigos.

"George Soros e seu maravilhoso filho de esquerda radical deveriam ser acusados sob a lei RICO devido ao seu apoio a protestos violentos e muito mais", escreveu Trump em sua plataforma Truth Social, referindo-se à lei contra o crime organizado criada nos anos 1970 para combater a máfia.

Soros "e seu grupo de psicopatas causaram enormes danos ao nosso país. Isso inclui seus amigos loucos da costa oeste", acrescentou.

"Não permitiremos que esses lunáticos continuem destruindo os Estados Unidos", disse Trump. E alertou: "Cuidado, estamos de olho em vocês!".

O filantropo Soros, nascido na Hungria há 95 anos, é alvo frequente da extrema direita na Europa e nos Estados Unidos pelo seu apoio financeiro a causas progressistas.

Teorias da conspiração de longa data envolvendo sua família ressurgiram em junho, quando protestos de rua eclodiram em Los Angeles contra as batidas anti-imigração.

Trump usou as manifestações como justificativa para o envio da Guarda Nacional e dos Fuzileiros Navais para a cidade governada pela oposição democrata.

Equipes de checagem de fatos, incluindo a AFP, desmascararam narrativas falsas que circularam online na época, como fotos de pilhas de tijolos supostamente colocadas de forma estratégica para que manifestantes da Califórnia os lançassem contra a polícia e provocassem ainda mais violência.

Segundo essas publicações, as fotos provavam que as manifestações foram promovidas por organizações sem fins lucrativos apoiadas por Soros.

O filantropo também enfrenta acusações infundadas de alimentar a crise migratória na Europa e na fronteira sul dos Estados Unidos, além de orquestrar protestos massivos contra a brutalidade policial no país após o assassinato de George Floyd em 2020.

Soros anunciou em 2023 que entregaria o controle de seu império filantrópico ao filho, Alexander.

O ex-presidente democrata Joe Biden concedeu a Soros a Medalha Presidencial da Liberdade em janeiro por seu apoio a "organizações e projetos em todo o mundo que fortalecem a democracia, os direitos humanos, a educação e a justiça social".

(U.Stolizkaya--DTZ)

Apresentou

Michelle Bolsonaro adia evento do PL Mulher por motivos de saúde

Michelle Bolsonaro, esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro, suspendeu sua participação em um evento partidário por motivos de saúde, informou sua equipe nesta segunda-feira (8), semanas após a prisão de seu marido, condenado por tentativa de golpe de Estado.

Trump anuncia ajuda de US$ 12 bi para agricultores afetados por tarifas

Donald Trump anunciou, nesta segunda-feira (8), um pacote de ajuda de 12 bilhões de dólares (R$ 65,16 bilhões, na cotação atual) para os agricultores americanos, uma base de apoio crucial que foi afetada pelas consequências de suas políticas comerciais e tarifárias.

Trump diz que Europa está em um caminho 'muito ruim' devido à migração

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu nesta segunda-feira (8) que a Europa está "em um caminho muito ruim", em um ataque feito dias depois de Washington publicar sua nova estratégia de segurança, na qual critica o Velho Continente pela migração em massa.

Agência da ONU denuncia que autoridades israelenses confiscaram bens em Jerusalém

O diretor da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinos (UNRWA) denunciou que as autoridades israelenses confiscaram seus bens nas instalações de Jerusalém Oriental nesta segunda-feira (8), algo que Israel justificou como uma operação para cobrar impostos atrasados, apesar de a ONU ser isenta de tributos.

Alterar tamanho do texto: